22.2.10

Discursos Vazios

Deputado Estadual Welinton Prado (PT-MG) defende a volta da Telebras.

Em entrevista à TVALMG, o Deputado disse que a reativação da Telebrás poderia trazer melhorias técnicas no serviço prestado e uma queda nos valores cobrados pelas companhias privadas, defendendo que o Estado deveria tomar para si um papel maior na prestação desses serviços.
Não vou discutir (agora) o mérito da sua afirmação, mas o fato de, durante a entrevista, ele cobrar do Estado uma alternativa para poder reduzir o valor da tarifa telefônica. Ele afirma que uma pressão popular poderia obrigar o Estado a mudar a política atual.
Mas não é a função dele fazê-lo? Façamos uma manifestação popular, convoquemos todos os setores da comunidade, fechemos as avenidas principais dos grandes centros urbanos, para que então, a Assembléia Legislativa mude o status quo. Para que a manifestação, sendo que ele próprio, WELINTON PRADO, está na Assembléia? Porque colocar o povo na rua, atrapalhar o trânsito, deslocar a Polícia, provocar o caos urbano (todo mundo que mora em cidade que já teve manifestações sabe o tanto que dificulta o dia-a-dia), sendo que o próprio convocador da manifestação é quem vai ter que se mexer ali na frente?
Não passa de mais uma manobra eleitoreira do deputado em questão, já antigo conhecido da população de Uberlândia (MG), pelo muito barulho, muita conversa, e nenhuma ação. Simplesmente ele não sabe o que está fazendo na Assembléia. Porque, se soubesse as suas atribuições, como Deputado Estadual, não falaria tamanha panacéia.

Em aparte, Domingos Sávio (PSDB-MG) foi mais razoável, concordando com a urgência de uma baixa na tarifa celular, assim como na necessidade de uma amplitude na cobertura celular em Minas Gerais – mas da mesma forma, não apresentou nenhuma solução.
Se não é função deles, deputados estaduais, apresentarem soluções, de quem é?

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